Os
recursos naturais da Terra estão sendo utilizados mais depressa do que o
planeta pode renová-los, diz estudo publicado na revista da Academia
Nacional de Ciências americana.
Os pesquisadores calculam que a demanda começou a superar a oferta de recursos há cerca de 20 anos. O aumento no consumo de energia seria o maior fator para a dilapidação dos recursos.
O estudo enfocou diversas áreas da atividade humana: agropecuária, exploração das florestas, pesca marinha, uso de terrenos para a construção de edificações e utilização de energia a partir de combustíveis fósseis.
Os cientistas concluiram que há 40 anos, a humanidade utilizou 70% da capacidade da biosfera da Terra. Desde 1999, a economia está absorvendo 120% da capacidade produtiva do planeta.
Soluções
Para cada uma das áreas de atividade humana observadas, os pesquisadores tentaram calcular a quantidade máxima de terra que os seres humanos poderiam explorar de maneira sustentável e compararam esse valor ao que é utilizado na realidade.
A conclusão é que exige-se demais do planeta. A quantidade de terra utilizada para a agropecuária se manteve relativamente constante nos últimos 40 anos - o que aumentou mais foi a geração de energia a partir de combustíveis fósseis. Com isso, produziu-se dióxido de carbono, o principal gás responsável pelo efeito estufa.
Para se absorver o dióxido de carbono, é necessária uma quantidade cada vez maior de florestas. As florestas, por sua vez, estão sendo destruídas muito mais rápido do que podem ser replantadas.
Os cientistas que participaram do estudo admitem que os detalhes de sua análise serão contestados por outros pesquisadores.
Eles também admitem que não incluiram em seus cálculos vários outros elementos da natureza, como a absorção e processamento de poluentes pelos oceanos.
Mas os pesquisadores acreditam que a contabilidade dos recursos naturais é essencial para o futuro do planeta.
Com dados confiáveis apresentados em estudos como esse, os políticos poderão formular instrumentos econômicos tais como impostos, que podem desacelerar o ritmo com que as sociedades humanas estão consumindo as reservas do planeta.
A previsão dos autores do estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences é de que a tendência de superexploração dos recursos do planeta vai se intensificar, mas eles acreditam que já existem soluções que manterão um padrão de vida alto para muitas sociedades humanas.
Os pesquisadores calculam que a demanda começou a superar a oferta de recursos há cerca de 20 anos. O aumento no consumo de energia seria o maior fator para a dilapidação dos recursos.
O estudo enfocou diversas áreas da atividade humana: agropecuária, exploração das florestas, pesca marinha, uso de terrenos para a construção de edificações e utilização de energia a partir de combustíveis fósseis.
Os cientistas concluiram que há 40 anos, a humanidade utilizou 70% da capacidade da biosfera da Terra. Desde 1999, a economia está absorvendo 120% da capacidade produtiva do planeta.
Soluções
Para cada uma das áreas de atividade humana observadas, os pesquisadores tentaram calcular a quantidade máxima de terra que os seres humanos poderiam explorar de maneira sustentável e compararam esse valor ao que é utilizado na realidade.
A conclusão é que exige-se demais do planeta. A quantidade de terra utilizada para a agropecuária se manteve relativamente constante nos últimos 40 anos - o que aumentou mais foi a geração de energia a partir de combustíveis fósseis. Com isso, produziu-se dióxido de carbono, o principal gás responsável pelo efeito estufa.
Para se absorver o dióxido de carbono, é necessária uma quantidade cada vez maior de florestas. As florestas, por sua vez, estão sendo destruídas muito mais rápido do que podem ser replantadas.
Os cientistas que participaram do estudo admitem que os detalhes de sua análise serão contestados por outros pesquisadores.
Eles também admitem que não incluiram em seus cálculos vários outros elementos da natureza, como a absorção e processamento de poluentes pelos oceanos.
Mas os pesquisadores acreditam que a contabilidade dos recursos naturais é essencial para o futuro do planeta.
Com dados confiáveis apresentados em estudos como esse, os políticos poderão formular instrumentos econômicos tais como impostos, que podem desacelerar o ritmo com que as sociedades humanas estão consumindo as reservas do planeta.
A previsão dos autores do estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences é de que a tendência de superexploração dos recursos do planeta vai se intensificar, mas eles acreditam que já existem soluções que manterão um padrão de vida alto para muitas sociedades humanas.
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