segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Recursos naturais do planeta estão acabando, diz estudo


Os recursos naturais da Terra estão sendo utilizados mais depressa do que o planeta pode renová-los, diz estudo publicado na revista da Academia Nacional de Ciências americana.

Os pesquisadores calculam que a demanda começou a superar a oferta de recursos há cerca de 20 anos. O aumento no consumo de energia seria o maior fator para a dilapidação dos recursos.

O estudo enfocou diversas áreas da atividade humana: agropecuária, exploração das florestas, pesca marinha, uso de terrenos para a construção de edificações e utilização de energia a partir de combustíveis fósseis.

Os cientistas concluiram que há 40 anos, a humanidade utilizou 70% da capacidade da biosfera da Terra. Desde 1999, a economia está absorvendo 120% da capacidade produtiva do planeta.

Soluções

Para cada uma das áreas de atividade humana observadas, os pesquisadores tentaram calcular a quantidade máxima de terra que os seres humanos poderiam explorar de maneira sustentável e compararam esse valor ao que é utilizado na realidade.

A conclusão é que exige-se demais do planeta. A quantidade de terra utilizada para a agropecuária se manteve relativamente constante nos últimos 40 anos - o que aumentou mais foi a geração de energia a partir de combustíveis fósseis. Com isso, produziu-se dióxido de carbono, o principal gás responsável pelo efeito estufa.

Para se absorver o dióxido de carbono, é necessária uma quantidade cada vez maior de florestas. As florestas, por sua vez, estão sendo destruídas muito mais rápido do que podem ser replantadas.

Os cientistas que participaram do estudo admitem que os detalhes de sua análise serão contestados por outros pesquisadores.

Eles também admitem que não incluiram em seus cálculos vários outros elementos da natureza, como a absorção e processamento de poluentes pelos oceanos.

Mas os pesquisadores acreditam que a contabilidade dos recursos naturais é essencial para o futuro do planeta.

Com dados confiáveis apresentados em estudos como esse, os políticos poderão formular instrumentos econômicos tais como impostos, que podem desacelerar o ritmo com que as sociedades humanas estão consumindo as reservas do planeta.

A previsão dos autores do estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences é de que a tendência de superexploração dos recursos do planeta vai se intensificar, mas eles acreditam que já existem soluções que manterão um padrão de vida alto para muitas sociedades humanas. 

Existe mesmo um buraco na camada de ozônio?

O que é, causas e consequências para o meio ambiente e proteção.

O que é a camada de ozônio e sua importância


Camada de ozônio é uma área da estratosfera (altas camadas da atmosfera, de 25 a 35 km de altitude) que possui uma elevada concentração de ozônio. Esta camada funciona como uma espécie de "escudo protetor" para o planeta Terra, pois absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo Sol. Sem esta camada a vida humana em nosso planeta seria praticamente impossível de existir. 

O buraco na camada de ozônio

Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita preocupação: havia um buraco na camada de ozônio na área da estratosfera sobre o território da Antártica. Este buraco era de grandes proporções, pois tinha cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados. Na década de 1980 outros buracos de menor proporção foram encontrados em vários pontos da estratosfera. Com o passar do tempo, estes buracos foram crescendo (principalmente o que fica sobre a Antártica), sendo que em setembro de 1992 chegou a totalizar 24,9 milhões de quilômetros quadrados.

Causas do buraco na camada de ozônio

A principal causa é a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.

Consequências:

- A existência de buracos na camada de ozônio é preocupante, pois a radiação não é absorvida chega ao solo, podendo provocar câncer de pele nas pessoas, pois os raios ultravioletas alteram o DNA das células.

- O buraco na camada de ozônio também tem uma leve relação com o aumento do aquecimento global.

Proteção da camada de ozônio

Na década de 1990, alarmados com a gravidade do problema ambiental que estava aumentando a cada dia, órgãos internacionais, governos e instituições ligadas ao meio ambiente buscaram tomar medidas práticas para evitar o aumento do buraco na camada de ozônio. OS CFCs foram proibidos em diversos países e seu uso descontinuado aos poucos em outros. Com isso, houve uma queda no crescimento dos buracos. Em setembro de 2011, o tamanho era de 26 milhões de quilômetros quadrados. Ainda é um problema, porém o ritmo de crescimento diminuiu muito.

O consumo de substâncias que provocam a destruição na camada de ozônio também diminuiu consideravelmente no mundo todo. Em 1992 era de cerca de 690 mil toneladas, passando para cerca de 45 mil toneladas em 2011. Com a intensificação da fiscalização e conscientização dos consumidores, espera-se que este número caia ainda mais. De acordo com cientistas, a camada de ozônio deve se normalizar por volta de 2050, caso a redução no uso dos CFCs continue no mesmo nível.

Curiosidade

- No dia 16 de setembro é comemorado o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio.


Artigo originalmente publicado em:
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/buraco_camada_ozonio.htm

Porque os dinossauros desapareceram?

Pesquisador Alexander Kellner, conta que colisão do asteroide com a Terra provocou alteração na cadeia alimentar, prejudicando os animais.

Cientistas agora acreditam que a extinção dos dinossauros aconteceu não porque um meteoro se chocou com a Terra, mas sim dois meteoros – aproximadamente há 65 milhões de anos atrás.

É interessante notar, no entanto, que eles atingiram o planeta com mais de mil anos de espaço entre as duas colisões.
Foi descoberta uma segunda cratera, localizada na Ucrânia, em 2002 – mas os cientistas não sabiam como era possível o impacto ter acontecido tanto tempo depois da primeira queda de meteoro, localizada no Golfo.
Agora os cientistas estão examinando os fósseis de animais e plantas próximos à cratera, especialmente samambaias.
Esse tipo de planta tem uma incrível capacidade de se regenerar, mesmo quando exposta a condições adversas. Os cientistas usam vestígios delas para medir o tempo que correu entre cada impacto. Mas eles encontraram duas camadas diferentes de esporos de samambaias, sugerindo que houve dois impactos.
Dada a distância da idade de uma cratera para a outra, os cientistas levantaram a possibilidade da Terra ter sido alvo de uma chuva de meteoros que durou mais de mil anos – o que é muito assustador. É possível que mais crateras e mais evidências sejam descobertas no futuro.



Artigo originalmente publicado em:
http://hypescience.com/nova-descoberta-dinossauros-foram-extintos-por-causa-de-dois-meteoros-e-nao-de-um/

Teorias estranhas sobre a origem do planeta Terra


Apesar de todo o conhecimento disponível hoje em dia sobre a composição e O comportamento do nosso planeta, ainda existe muita gente por aí que acredita em teorias bem estranhas sobre a formação da Terra. Entre as mais famosas — e com seguidores fervorosos — está a crença de que a Terra seria Plana, a de que o nosso planeta seria o centro do universo e, ainda, a teoria de que a Terra seria um astro oco.
Contudo, não pense que essas são as únicas teorias bizarras que já circularam por aí! O pessoal do ListVerse publicou um interessante artigo reunindo algumas ideias criativas a respeito da origem e constituição do nosso planeta, e a seguir você pode conferir cinco delas. Aliás, não deixe de contar para a gente nos comentários se você já conhecia alguma das teorias e qual, em sua opinião, é a mais disparatada!

1 – Tartaruga cósmica

 Imagine só que, em vez de habitar um planeta basicamente rochoso, a humanidade vivesse apoiada nas costas de elefantes equilibrados no casco de uma tartaruga gigante que está vagando pelo Universo. Essa ideia foi introduzida no século 17 por um homem chamado Jasper Danckaerts, que ouviu a lenda dos antigos nativos americanos. Mas parece que eles não eram os únicos a acreditar nessa esquisitice, já que o mito também circulava entre os indianos e os chineses.

 

2 – Expansão constante


Se o Universo está em expansão, por que é que o nosso planeta também não estaria? A Teoria da Expansão da Terra surgiu em meados do século 19, e inclusive foi defendida por cientistas de renome, como Charles Darwin, por exemplo. Baseada na ideia de que o movimento relativo dos continentes era decorrente — ao menos parcialmente — do aumento do volume do nosso planeta, a hipótese foi rejeitada após o reconhecimento da teoria tectônica de placas.


3 – Planeta de regime

 

Ao contrário da teoria anterior, a ideia aqui é a de que a Terra estaria se contraindo e encolhendo de tamanho. A hipótese surgiu antes da tectônica de placas e está baseada no resfriamento global geofísico, ou seja, no fato de que o interior do planeta — composto por rocha derretida — está esfriando e se contraindo.
Segundo a teoria, dessa forma seria possível explicar o surgimento de cadeias montanhosas e vulcões, assim como o motivo de ocorrerem fenômenos naturais como terremotos e erupções. As erupções, aliás, seriam provocadas pela própria contração da Terra, que obrigaria o interior do planeta a expulsar tudo o que não coubesse mais em seu núcleo.

4 – Cosmologia celular

 

A Teoria Cosmológica Celular seria uma variação da Teoria da Terra Oca e foi proposta por um cientista maluco e alquimista chamado Cyrus Teed, que dizia ter desenvolvido sua hipótese a partir de informações enviadas pela “Maternidade Divina”. Teed propôs que, ao contrário de o nosso planeta estar rodeado pelo Universo, tudo existiria ao contrário, ou seja, preenchendo o interior de uma rocha oca com mais de 12 mil quilômetros de diâmetro.
O Sol, definido por Teed como uma enorme bateria eletromagnética, se encontraria no centro dessa “célula” de rocha, enquanto as estrelas simplesmente refletiam a luz emitida pelo astro. Além disso, a gravidade seria inexistente e os seres vivos permaneceriam no lugar graças à ação da força centrífuga.

5 – Tempo simultâneo

Se os cientistas podem criar teorias que expliquem a formação da Terra, nada impede que alguém com muita criatividade também invente a sua própria versão, não é mesmo? Pois um homem chamado Gene Ray resolveu apresentar a hipótese do “Cubo do Tempo” e dizer que todas as leis da Física moderna não passam de pura balela. Segundo Ray, cada dia está composto por quatro dias diferentes que estão se desenrolando ao mesmo tempo.

Isso seria devido a que na Terra temos o nascer e o pôr do sol, assim como meia-noite e meio-dia, ou seja, o nosso planeta contaria com quatro pontos equidistantes no tempo. Para a Ray, a única explicação óbvia não tem nada a ver com a rotação ou a forma como a luz solar atinge diferentes partes do planeta ao longo do dia, mas sim que existem quatro dias acontecendo simultaneamente.


Artigo originalmente publicado em: http://www.megacurioso.com.br/terra/42098-5-teorias-malucas-sobre-a-origem-do-planeta-terra.htm

Eras Geológicas da Terra


ERAS GEOLÓGICAS DO PLANETA TERRA


Era Arqueozóica 

Período: 3,8 bilhões a 2,5 bilhões de anos atrás

- No começo desta era, o planeta Terra era até 3 vezes mais quente do que hoje.
- Começam a aparecer as primeiras células (organismos unicelulares).
- A Terra é constantemente atingida por meteoros.
- Milhares de vulcões estavam em atividade

Era Proterozóica

Período: de 2,5 bilhões a 540 milhões de anos atrás

- Por volta de 2 bilhões de anos atrás começa a se formar a camada de ozônio, gerando uma camada protetora contra os raios solares. Este fato favoreceu o surgimento de formas de vida mais complexas (organismos multicelulares).
- Formação dos continentes.
- Ocorre o acúmulo de oxigênio na litosfera.

Era Paleozóica

Período: de 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás.

- Começam a surgir nos mares os primeiros animais vertebrados, são peixes bem primitivos.
- Por volta de 350 milhões de anos atrás, os peixes começam, durante um longo processo, a sair da água. Começou, desta forma, surgirem os primeiros animais anfíbios.
- Os trilobitas foram os animais típicos desta era.
- Nesta era os continentes estavam juntos, formando a Pangéia;
- O planeta começa a ser tomado por muitas espécies de plantas primitivas;
- No final desta fase começam a surgir diversas espécies de répteis que deram origem aos dinossauros;
- Milhares de espécies de insetos surgem nesta era.

Era Mesozóica

Período: 250 milhões de anos a 65,5 milhões de anos atrás

- Nesta era as plantas começam a desenvolver flores;
- Os dinossauros dominam o planeta;
- Por volta de 200 milhões de anos atrás surgem os animais mamíferos;

Era Cenozóica

Período: 65,5 milhões de anos atrás até o presente.

- Formação de cadeias montanhosas;
- No começo desta era, há 65 milhões de anos, ocorre a extinção dos dinossauros. 
- Grande desenvolvimento das espécies de animais mamíferos, que se tornam maiores, mais complexos e diversificados
- Após o término da deriva continental (migração dos continentes), o planeta assume o formato atual; 
- Por volta de 3,9 milhões de anos atrás surge, no continente africano, o Australopithecus (espécie de hominídeo já extinta);
- Surgimento do homo sapiens por volta de 130 mil a 200 mil anos atrás.


Artigo originalmente publicado em:
http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/eras_geologicas.htm

A origem da vida

 A teoria do Big Bang (ou Grande Explosão) explica a origem do universo.

Quem somos, de onde viemos, a que viemos e para onde vamos são questionamentos que permeiam a nossa espécie desde os tempos mais remotos, sendo retratados, inclusive, em pinturas rupestres e mitos bem antigos.

Muitos filósofos e cientistas dedicaram suas vidas a estudos que buscavam compreender algumas dessas questões ou, pelo menos, trazer respostas mais adequadas e que melhor confortassem nossas mentes.

Atualmente, a teoria do Big Bang é a que melhor contempla, na ciência, essas nossas indagações sobre a origem do universo. Ela postula que o universo foi formado a partir da explosão de um grão primordial muito denso e quente e que permanece em constante expansão desde que tal evento ocorreu.

Quanto à origem da vida, há muito tempo acreditava-se que todos os seres vivos surgiam por abiogênese, ou seja: a partir da matéria bruta. Essa teoria, chamada de abiogênese, possuía muitos adeptos, como Aristóteles, mas deixou de ser aceita em meados do século 19, graças a experimentos como o de Redi, Joblot, Neddham, Spallanzani e Pasteur.

Com a derrubada da abiogênese, surgiram duas novas explicações para o surgimento da vida em nosso planeta, sendo que, para muitos cientistas, elas se complementam. Uma delas, chamada de Teoria da Panspermia Cósmica, diz que a vida teve origem a partir de seres vivos e/ou substâncias precursoras da vida, oriundos de outras regiões do universo. A outra é a Teoria da Evolução Química ou Molecular, que postula que a vida surgiu a partir do processo de evolução química de compostos inorgânicos, dando origem a moléculas orgânicas e, depois, às primeiras e mais simples formas de vida.

Atualmente, a hipótese melhor aceita é a de que os primeiros seres vivos eram autotróficos e não heterotróficos. Isso porque, para diversos estudiosos, não havia moléculas orgânicas em quantidade suficiente para que os primeiros seres vivos tivessem condições de sobreviver até que surgisse a autotrofia. Assim, estes seriam quimiolotoautotróficos, tal como algumas archeas, retirando seu alimento a partir da energia liberada em reações químicas entre compostos inorgânicos. Hoje, acredita-se que todos os seres vivos surgiram por meio de processos evolutivos, a partir de espécies preexistentes, e continuam sujeitos a transformações.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia


Artigo originalmente publicado em:
http://www.mundoeducacao.com/biologia/origem-vida.htm

A Origem da Terra


Assim como os demais planetas do Sistema Solar, a Terra foi provavelmente originada através de uma força gravitacional que condensou diversos materiais preexistentes no espaço. Tais materiais foram constituídos de partículas como poeira cósmica e gás.
Muitos elementos químicos formados entraram nesta composição, sendo que os elementos mais densos tenderam a permanecer no centro deste redemoinho gravitacional. Por outro lado, os elementos menos densos, os gases, permaneceram na superfície deste redemoinho. As temperaturas do núcleo do redemoinho permaneceram bastante elevadas e baixavam gradualmente nas regiões que se aproximavam da superfície.
Ainda hoje, os resquícios destas origens podem ser observados: o núcleo da Terra é constituído de materiais como o níquel e o ferro, em estado ígneo. Com o movimento de rotação da Terra, tais materiais estão em constante movimento, gerando um campo magnético através do fenômeno da indução magnética.
A atmosfera, por sua vez, é formada em parte dos gases que permaneceram ao redor do redemoinho gravitacional que originou o planeta. Porém, na atmosfera original da Terra, havia grande quantidade de gases tóxicos, que foram substituídos gradualmente por grandes porções de oxigênio gerado a partir da proliferação dos primeiros seres fotossintéticos.
Na crosta terrestre houve a solidificação de minerais através do resfriamento natural das regiões afastadas do núcleo, juntamente com a permanência de materiais mais leves. Ferro e níquel em estado sólido também são encontrados em regiões próximas da superfície. 
A idade da Terra é calculada a partir da idade das rochas mais antigas que foram encontradas na superfície terrestre. O processo de cálculo da idade das rochas é realizado através de medições radiométricas. Através dos dados colhidos nestas pesquisas, remonta-se a origem de nosso planeta em torno de 4,6 bilhões de anos.

Por: Paulo Roberto Lira






Artigo originalmente publicado em:
http://www.coladaweb.com/astronomia/a-origem-da-terra